São Francisco de Assis: a estética da cruz

A cruz unificadora da pobreza e da alegria sanfranciscanas se faz ética, estética e política. Faz-se ética, pois faz aparecer o ethos de um novo homem, num novo tempo, no qual S. Francisco é protótipo; faz-se estética, pois une Deus e homem, povos e classes diferentes, humanidade e natureza, constrói a comunhão das diferentes partes e, nisso, gera harmonia, proporção, ajustamento e deleite; nesse sentido se faz política: é abertura ao diálogo, à acolhida da alteridade, é mensagem de paz e reconciliação, faz-se poesia com o poder de reconciliar as facções das cidades e os adversários das cruzadas e guerras, é anúncio realizador de justiça e de paz.

Obra de Jonas M. S. Silva

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