Todo processo de fala é também um processo de cura. E acessar as dores e preocupações do outro ajuda a compreender e ressignificar as nossas próprias.
Talvez estas sejam duas grandes jornadas que a leitura de “Diário de uma Codependente”, da Neusinha Brotto, proporciona. A autora, em um ato de coragem, abre seu coração e se torna, assim, fonte de inspiração, acolhida e segurança para todos que enfrentam, direta ou indiretamente, o problema da drogadição e da codependência.
É uma obra com muitas dores, sim. Feridas abertas são expostas. Mas é sobretudo uma obra de amor, com muito afeto, que nos toca no que temos de mais humano. E é uma obra de esperança. Não é fácil, mas é possível, como diz Neusinha.

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