O escritor Paulo Vasconcellos, de Capanema, no Pará, é a fonte inspiradora de um novo formato para se apreciar poesia no site da Pragmatha Editora. Tudo começou com o desejo do autor de expandir o alcance de suas poesias para o público com deficiência visual, do qual faz parte. O que começou como um projeto isolado inspirou a editora Sandra Veroneze, que transformou a iniciativa em ação de inclusão e pretende expandir o “Poesia falada” para novos títulos. A proposta é publicar no site da editora poemas falados, declamados, recitados, na voz de autores e/ou de convidados.
Foi o que Paulo Vasconcellos fez. Em alguns dias, um número expressivo de seus poemas do livro “O laço e o compasso”, publicado pela Pragmatha e com lançamento em breve, já contava com áudios de amigos e colegas do universo literário. Nesta entrevista, ele fala sobre como foi esse processo e o que representa para ele.
Como surgiu a ideia de publicar seus poemas declamados, recitados?
Pensei em destinar um espaço para facilitar o acesso às pessoas com deficiência visual e quando conversei com a Sandra Veroneze (Pragmatha Editora), recebi dela a sugestão para que os textos fossem gravados em áudio. Fiz uma seleção de amigos e deles recebi o aceite. Trata-se de uma inovação no mercado que divido com a Sandra, tão importante ferramenta de comunicação que atende sobremaneira uma camada social em projeto de inclusão. Tudo perfeito!
O que representa para você a participação de tantos amigos?
Felicidade. Tudo porque consegui reunir um seleto grupo de pessoas que acompanham o meu dia a dia na Literatura. Sou grato a todos por me ajudarem a espalhar poesia nesse mundo de meu Deus!
Que resultados e impactos você espera, com esta iniciativa?
Que o incentivo para a inclusão social se expanda e outros projetos sigam o mesmo caminho que o “Poesia Falada”.
Qual seu sentimento vendo tantas participações lindas?
Gratidão é a palavra-chave que dedico aos meus amigos que abraçaram esta causa nobre e multiplicadora. Deus é conosco! São muitas as razões que me levam a continuar escrevendo e publicando poesias. Gosto bastante de usar a palavra “respeito”, por literalmente respeitar o meu público leitor (que é cativo), assim como aqueles que de uma forma ou de outra passam a conhecer as minhas produções. O “casamento” com a Pragmatha Editora começou com uma “paquera” e se consolidou através de uma afinidade mútua. O livro “O laço e o Compasso” é o responsável por essa união!
Os poemas podem ser ouvidos no link https://pragmatha.com.br/produto/o-laco-e-o-compasso/