Era uma vez lá fora
Descrição
A exemplo das fábulas mais singelas e das inesquecíveis histórias infantis, Clesis Crochemore nos conta, aqui, que “era uma vez lá fora”. E consegue comprovar, graças à qualidade do seu texto, que o cotidiano, o rotineiro, o familiar não são nada prosaicos: pelo contrário, representam, ainda hoje, a mais surpreendente, inusitada e universal de todas as experiências por que passa o ser humano.
Prova mais: que o impacto do dia a dia ainda é mais marcante quando se desenvolve nesse ambiente – o rural – e nesse período – a infância e a adolescência –, que também motivaram a elaboração dos seus versos.
Lembro-me, a propósito, de uma frase do maior escritor brasileiro, Machado de Assis, pouco conhecida, porque não se encontra em nenhum dos seus romances famosos, porém num parágrafo de uma pequena crônica publicada na imprensa: “A terra natal, mas que seja uma aldeia, é sempre o paraíso do mundo”. Observa-se que a conjunção “mas” é que diz tudo na frase.
Observe-se, enfim, que a “terra natal” de Clesis Crochemore – a antiga colônia francesa, na Serra dos Tapes, município de Pelotas – coube toda aqui, neste pequeno livro, sem necessidade de métrica ou de rima. E que este livro, precisamente por sua simplicidade, transmite a nós, leitores, a impressão de que, mesmo não sendo, é parecido, tem tudo a ver, aproxima-se muito do universo evocado por Clesis Crochemore, o nosso próprio paraíso.
Mario Osorio Magalhães
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