Um ímpeto muito comum é associar a pessoas com o mesmo sobrenome um laço de parentesco. Porém, sempre paira a dúvida: é parente?, não é parente? Traços físicos às vezes podem sinalizar uma proximidade, mas não suficientes para a garantia de uma resposta assertiva.
A escritora Isabel Cristina Oliveira de Ávila estava intrigada com o sobrenome Quevedo, presente em sua família, e se desafiou a saber mais. Qual a origem? Onde estão? Seriam todos os Quevedo parentes?
Sua pesquisa, presente no livro “Árvores entrelaçadas História – Contos – Genealogia”, por exemplo, navegou em livros, entrevistas e busca a documentos. Uma de suas fontes foram os estudos de Firmino Costa Chagas. E foi ali que encontrou uma pista preciosa. Segundo o pesquisador, nos idos de 1802 chega ao Rio Grande do Sul o sorocabano e filho de espanhóis José de Quevedo de Macedo. Na Costa do Toropi, no então distrito de São Xavier, Província das Missões, primeiro estabeleceu-se com criação de gados e cavalos. Mais tarde, obteve a concessão de sesmaria, em terras da antiga Estância Jesuítica de São Domingues, onde hoje é o município de Quevedos.
“Trouxe consigo, do primeiro matrimônio, nove filhos, e outros quatorze, de seu segundo casamento, nasceram nas terras gaúchas ou missioneiras. Do terceiro casamento, teve apenas uma filha”, afirma Isabel Cristina. Certamente, segundo a autora, é deste núcleo que descende todos os possuidores do sobrenome Quevedo que se espalharam e povoaram o Rio Grande. Porém, há outra informação: diversos afrodescendentes que perderam seus nomes originais herdaram o sobrenome Quevedo.
O livro apresenta mais detalhes e pode ser adquirido diretamente com a autora pelo WhatsApp 53 98458-1025.