Tudo às escondidas

Mais três horas e estaria tudo acabado. E Clarisse não via a hora de chegar o momento de sair daquela reunião chata, com todos os colegas falando, gritando. Só que recém havia começado.  Mas, então, teve alguém que lhe perguntou:

– A Cla deve ter uma ideia melhor… – ela ficou perdida, sem entender…

– Estou sem ideias hoje… – mais alguns momentos, e ela estaria longe dali, e cheia da grana. 

A reunião acabou. Cada um para sua sala. Maurício, dono da empresa, pediu para falar com Clarisse. Ela começou a pensar que, se ele estivesse descoberto, seu plano mudaria completamente. Uma semana depois, nas Bahamas, ela pediu:

– Por favor, um drink vermelho – mostrando seu corpo torneado, bronzeado, exposto ao sol, nas espreguiçadeiras do clube Five Estar, este mesmo que ela marcava diárias para seus ex-patrões, agora novos falidos.

Magno Machado de Freitas

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Texto integrante do projeto de exercício literário proposto pela Pragmatha Editora em suas redes sociais. Participe! Em caso de dúvida, converse com a editora Sandra Veroneze pelo e-mail sandra.veroneze@pragmatha.com.br