A relação de um escritor com sua obra é intensa. Cada detalhe é pesquisado, calculado… Perguntamos à Giovana Schneider que momentos de “No paralelo da vida” ela gostaria de ter vivido. Confira:
Em muitos momentos eu gostaria de estar presente. As que falo do Brad, então. Quando estava escrevendo era como estivesse vivenciando. Bom, mas vamos lá…
O primeiro momento
Vou confessar, foi o começo da história. A Mayara caminhando naquele lugar desconhecido, com pessoas na frente e outras atrás, até chegar na escadaria que deu para o casarão. Sei lá, quando lembro, parece que estou junto caminhando, olhando para os lados. Até agora, escrevendo, me vejo lá, é uma sensação, não sei, talvez, por ter tido um sonho no qual nasceu o livro… Pode ser isso.
O segundo momento
Foram suas idas aos cemitérios. Pois acho um lugar de muita paz. Gosto de visitar sempre que tenho oportunidade. E, também, é que me levou lá para a pré-adolescência. Éramos uma turminha de cinco meninas e tínhamos esta mania de ir no cemitério conversar. Isso ficou marcado. Até hoje comentamos a respeito.
O terceiro momento
É um sonho, conhecer Vancouver. Nossa, fiz pesquisas sobre o lugar e me apaixonei mais ainda. Lá achei o lugar ideal para Mayara conhecer João. Um dia ainda vou experimentar as cervejas artesanais de Vancouver, lógico, em Vancouver.