Tempo de felicidade

O despertador tocou às 5h30min. Júlio queria chegar bem cedo ao sítio dos avós, distante uma hora dali. Queria aproveitar muito o fim de semana naquele paraíso! Sabia que, ao chegar, teria café recém coado e pão de milho quentinho, feitos no fogão a lenha pela avó Gertrudes.

Iria pescar com o avô Francisco, tomar banho no riacho, andar a cavalo, colher pêssegos e peras com a avó para fazer compotas. Iria sestear na rede, brincar com os gatos e cachorros, ouvir os causos do avô e as lições e conselhos amorosos da avó. Mesa farta e cama macia…

Júlio sabe que a convivência com os avós não será eterna. Como nada nesta vida. Então, quer saborear cada momento desse tempo feliz.

Por Marilani Bernardes

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Texto integrante do projeto de exercício literário proposto pela Pragmatha Editora em suas redes sociais. Participe! Em caso de dúvida, converse com a editora Sandra Veroneze pelo e-mail sandra.veroneze@pragmatha.com.br