Desceu as escadas apressadamente, trancou o portãozinho e escondeu-se atrás da mureta. Os passos claudicantes que a seguiram-na tarde silenciosa aproximavam. Sentiu que paravam frente às escadas. Outros passos apressados juntaram-se ao primeiro. Ouviu uma voz quase gritando: “Oi Antero, ainda não cuidaste dessa perna, homem! Qualquer dia não vais andar mais!” Reconheceu a risada do dono da mercearia.
Respirou aliviada.
Por Vilma Vianna
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