Váldima Fogaça é autora de Maria Antonieta da serra do Ramalho, uma obra de ficção inspirada em memórias e lembranças de um lugar, e também de sua gente. Nesta entrevista, a autora fala sobre o processo de criação da obra, que está sendo publicada pela Pragmatha Editora.
Como surgiu a ideia do livro?
Da vontade de construir um romance a partir de minhas memórias.
Como foi o processo de criação?
Foi desafiador e constante. Tive que fazer diversas pesquisas, consultas a respeito de pessoas, famílias, lugares, para tornar a história mais verossímil possível. Apesar de ser ficção, todo cenário onde se passa a narrativa, foi onde passei minha infância, e muitos personagens foram inspirados em pessoas que fizeram e fazem parte de minha vida.
Quais suas maiores fontes de inspiração?
Minhas maiores fontes são as pessoas, seu cotidiano, suas lidas, decepções, alegrias pelas quais todos nós vivenciamos. Tudo isso me inspira.
Quais foram os maiores desafios neste processo?
Meu maior desafio é administrar meu tempo, entre trabalho, faculdade e o meu processo de criação. Muitas vezes, precisei me levantar às quatro da madrugada para começar a escrever. Na verdade, minha rotina passou a ser esse horário.
A obra pretende deixar uma mensagem?
Uma mensagem de renovação e esperança; de trazer boas lembranças, apesar de haver as memórias tristes, há as alegres, sobretudo aquelas que vêm cheias de sonhos, persistência, fortalecimento e superação.