Sensação diferente

Naquele inverno, sentia uma sensação diferente e imaginava se a nova estação traria alguma novidade. Porém, as manhãs nasciam gélidas, o vento agitava a copa das árvores e persapassavam o coração, alertando de que, mais uma vez, o alvo lençol cobriria os campos adormecidos de sonhos, acariciados de leve pelo sol. Espirais de fumaça misturam-se ao hálito da

aurora e espalhavam aromas de pão e café, que escalavam lentamente o céu, desprezando a ação dos ventos.

Talvez fossem assim os sonhos, flores de vento espargindo pedaços na imensidão, vencendo o rigoroso inverno e hibernando em imensas nuvens de esperança. E, após as chuvas, fossem sementes brotando nos campos da primavera.

Contudo…

Por Helena da Rosa

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Texto integrante do projeto de exercício literário proposto pela Pragmatha Editora em suas redes sociais. Participe! Em caso de dúvida, converse com a editora Sandra Veroneze pelo e-mail sandra.veroneze@pragmatha.com.br