Quando os autores se misturam com os personagens

Às vezes, uma biblioteca é apenas uma biblioteca. Outras vezes, não. E foi esta a descoberta do pequeno Arthur ao ingressar numa escola nova. A amizade com o colega Micael e inúmeras aventuras estavam apenas começando. Esta é a sinopse do livro “Os meninos que gostavam de escrever”, de Eduardo Guilhon Araujo e Arthur Camacho, com lançamento pela Pragmatha. Nesta entrevista, os autores falam sobre o processo de criação da obra.

Pode-se dizer que os personagens são inspirados nos autores?

Sim. Cada autor idealizou e criou um personagem. Eduardo Guilhon criou o personagem Arthur, inspirado no parceiro de escrita Arthur Camacho. Já o personagem Micael foi criado pelo autor Arthur Camacho, idealizando o Eduardo Guilhon quando criança.

Como foi a dinâmica de criação da aventura?

O elo entre os autores é o João Vitor, pai do Arthur, parceiro de trabalho e amigo do Eduardo. Quando João Vitor ganhou dois livros do amigo Eduardo, Arthur quis conhecer o escritor. Desde que foi alfabetizado, Arthur escreve estórias e afirma que vão virar filmes ou séries. No primeiro encontro entre os autores, o convite para parceira partiu do Eduardo. Arthur aceitou de imediato.  Eles combinaram tudo e começaram a escrever os capítulos de forma alternada. Cada autor escrevia um capítulo e lançava um desafio para próximo. Após a conclusão do livro, a ilustradora Joyce Veiga foi escolhida para criar uma identidade visual e dar vida ao texto.

O que representa pra vocês esta obra?

O início da minha vida literária. Escrevemos essa obra com dedicação, confiança, alegria e criatividade.

O livro procura deixar uma mensagem?

Sim, algumas. Mas a principal mensagem é sobre a amizade. Amizades são importantes para vida e os desafios enfrentados pelos personagens trouxeram o fortalecimento dessa nova amizade.