A inspiração para a capa, para mim, já chega junto com o livro desde o início. Enquanto escrevo, já fico imaginando como será. Normalmente, a pessoa responsável por criar as minhas capas é o artista plástico Jocimar Nalesso, que vive aqui em Marechal Floriano, embora ele não seja um designer de capas.
A afirmação é da escritora Giovana Schneider, com diversas obras publicadas pela Pragmatha Editora. Para confecção das capas de seus livros, a inspiração surge durante o processo de criação do livro. No caso do livro de Marechal Floriano, a imagem da estação ferroviária era essencial, mesmo que a história tenha começado antes dela existir.
“No meu primeiro romance, No paralelo da vida, conversei com Jocimar e ele captou perfeitamente a ideia que eu tinha em mente; o resultado foi uma imagem que parecia nos transportar diretamente para dentro da narrativa”, afirma. Já na capa do livro “Detetive Abelha”, Giovana já tinha decidido que deveria incluir o carro e a lupa, então a Oona fez arte e a autora achou incrível como ela incorporou as casinhas representando Albuquerque, a cidade fictícia onde se passa a trama. “Também tem uma capa que traz uma foto minha no Poema dos momentos; a imagem de um pôr do sol em uma tarde de outono, que Giovana particularmente adora.
A ideia que busca transmitir em suas capas é que são exclusivas e pessoais, pois nelas o leitor conseguirá ter uma noção do que irá descobrir: uma leitura agradável. “Recebo muitos elogios sobre as capas dos meus livros, e isso me deixa extremamente satisfeita, afinal, elas foram feitas com todo carinho e por pessoas, que não são profissionais, mas que ocupam um lugar especial no meu coração.”, afirma a autora, que antecipa: “Já tem mais uma capa nascendo pelas mãos do meu querido Jocimar Nalesso”.