Quando a imagem se faz poesia, nas mãos do escritor Paulo Pinto

O escritor Paulo Pinto publica, pela Pragmatha Editora, seu livro de poemas intitulado “Fragmentos de Versos”. A obra é ricamente ilustrada com fotografias do autor. Nesta entrevista, ele fala sobre o processo de construir poesia por meio de imagens. (Para adquirir a obra, entre em contato com o autor pelo WhatsApp 75 99906-5967).

Podemos dizer que seu livro contém poesias, em letras e fotos?

A fotografia é uma forma de arte. Uma bela imagem é, sim, poesia. Então, afirmativamente, sim. São duas formas de expressão que se completam. Essa era a ideia. Espero que tenha dado certo.

Como surgiu a ideia de ilustrar os poemas com fotografias de flores?

Pensei na dificuldade de divulgar literatura nesse mundo moderno, digital, de poucas linhas. Às vezes parece que literatura tem um público restrito. Então imaginei em agregar imagens como atrativo ou para, digamos assim, alegrar um pouco o visual. Orquídea é maravilhosa, atrai e inspira como uma boa poesia. Penso sinceramente que as imagens completam e integram os textos.

A escolha por flores tem alguma razão especial?

Especial, não. São flores que cultivamos, que cuidamos. Na floração faço muitas fotos. As pessoas dizem para fazer quadros etc., daí integrei ao livro.

O que elas representam para a publicação?

A pretensão era essa, não deixar apenas a palavra. Nas poesias, tem muito de flor – a flor da fêmea, muito de mulher, que é a mais bela das flores por exemplo; tem muito de natureza – a chuva; muito de lúdico – caixeiro viajante. Olho para o livro e vejo a integração de formas de arte. Pode se aproveitar de três formas do livro: a poesia escrita, a poesia visual e as duas juntas.