Quando a capa prima por um toque de ternura, mirando o universal

Paulo Vasconcellos é autor de “O laço e o compasso”, publicado pela Pragmatha Editora. A obra apresenta poemas como Declarações de um versejador, Quero apenas, Pedidos Substanciados, Viajante aventureiro e Comédia Prosaica, e uma atenção especial foi dedicada à produção da capa. Veja nesta entrevista particularidades deste trabalho:

Quais foram suas fontes de inspiração?

Encontrar uma simbolização para o tema do livro e a representatividade visual a servir de fonte, conforme o que fora projetado por mim.

O que não podia faltar nela?

O laço e o compasso: o primeiro para ornar o ângulo da capa, dando um toque de ternura. O segundo, para representar como deve ser esticada a linha literária e ela poder atingir uma abrangência Universal.

Como foi a criação?

Primeiro escolhi o título e depois, conversei com a artista Sumica Iwamoto e pedi a ela que traçasse a capa. A artista usou as suas mãos e desenhou com nanquim, até chegar ao ponto ideal, dentro do que propus.

Que mensagem pretendia passar?

Uma forma diferenciada de nominar a obra, baseada no texto poético “O Laço e o Compasso”, minha composição poética que deu nome ao livro.

Como foi a receptividade dos leitores?

Foi a melhor possível, sobretudo porque, por ocasião do lançamento oficial, apresentei um painel representativo da capa, criado pela saudosa artista plástica Ana Simone. O painel é guardado por mim como um verdadeiro troféu, valorizando a criatividade da artista.