“Produzir uma obra com minha própria identidade é libertador e preenche a alma”

“Kimpur e as aventuras do menino sonhador” é a obra de estreia da escritora Gislene Luccas no mercado editorial. Navegando por temas como consciência ambiental e mistérios do universo, o livro também marca a realização de um sonho da escritora. Nesta entrevista, ela fala sobre o significado da obra para sua vida e outros temas.

Como surgiu a ideia do livro?

A ideia surgiu desde quando fizemos a primeira versão do livro na década de 80, que foi um trabalho em grupo com colegas do ensino fundamental. Guardei esse livro sempre com a intenção de, algum dia, publicá-lo.

Como foi seu processo de inspiração e escrita?

Num dado momento, puxei a primeira versão do livro da estante e coloquei de espera ao lado do laptop. De repente, comecei a escrever, as ideias foram surgindo naturalmente, paisagens do parque que eu frequento, letras de música, livros que já li, filmes, experiências de vida etc.

Do que você mais gosta neste processo?

Expressar-me com autonomia e sem limitações. Produzir uma obra com minha própria identidade é libertador e preenche a alma.

A obra pretende deixar uma mensagem?

A fé significa acreditar em algo ou alguém ainda que não haja nenhum tipo de evidência que comprove a veracidade. Por se tratar de uma história de fantasia que fala da conexão do anjo da guarda do menino com ele e sua mãe através de sonhos, coincidências e intuição, acredito que a mensagem principal é a de fé.

O que significou para você escrever esta obra?

Escrever o livro, para mim, foi uma maneira de aplicar o que aprendi nas experiências de vida. Poder compartilhar minha obra com amigos, saber que alguém a milhas de distância do meu país se identificou com a história, ou que pessoas poderão ler daqui a 40 anos, é algo gratificante e me faz feliz. Para mim, a verdadeira riqueza é o conhecimento, aquilo que você leva em sua alma e faz de você uma pessoa mais evoluída a cada vida.

O que os litores encontrarão no livro?

No livro, falo de fé e intuição através de uma mãe que acredita em um sonho e no poder do anjo da guarda do seu filho. Falo, também, de cuidados com o meio ambiente, através de um menino que faz brinquedos com objetos em desuso e lixo eletrônico. Abordo espiritualidade, por meio da relação do menino com o pai. Há coincidências com as descobertas do menino e o poder do anjo de iluminar grandes cidades. Verdades que ainda não foram reveladas, mistérios da criação do universo e aventura terão continuação no próximo livro.