Diálogos insurgentes durante a pandemia: Educação, diversidade e interseccionalidades
No ano de 2021 completamos o centenário de Paulo Freire, considerado o patrono da educação brasileira e, para o qual o diálogo é imprescindível em todos os contextos. O cenário da pandemia do COVID-19 e, consequentemente, o distanciamento social, nos convoca a intensificarmos a escuta de vozes de uma parcela significativa de nossa sociedade que têm sido silenciadas e/ou negligenciadas em todas as instâncias. Este coro de vozes representa um contingente cada vez maior de pessoas que têm negado o acesso a direitos fundamentais (como educação, alimentação e saúde) e que, na atualidade, sofrem ainda mais com os impactos do acirramento das desigualdades sociais e retrocessos nas políticas públicas. A obra Diálogos insurgentes durante a pandemia: educação, diversidades e interseccionalidades que se situa diretamente no contexto pandêmico, não como expectativa, mas como uma realidade materializada nas diferentes formas da tessitura social, que se desdobram não apenas em manifestações diversas, mas também contestadoras de uma visão pretensamente universal de mundo. Este trabalho é resultado de um esforço individual e coletivo de sujeitos inseridos em diferentes contextos educativos formais e não-formais, que ao compartilharem tais experiências buscam inspirar e fomentar a realização de outras e, ao mesmo tempo, promover a reflexão e a problematização dos sentidos e os significados do impacto da pandemia para a vida social nas suas mais variadas dimensões.
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