Pelo trajeto


Caminhava só, quando sentiu um toque no ombro. De supetão, olhou para trás, conferiu todos os lados depois. Ninguém estava ali. Veio uma rajada de vento um pouco mais forte, e uma enorme nuvem cobriu o sol.

O entardecer estava ficando pleno, e ele se apressou a sair do cemitério. Deixou panos, balde e flores pelo trajeto. Naquele instante, decidiu que nunca mais iria limpar os túmulos dos familiares.

Por Márnei Consul


 

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Texto integrante do projeto de exercício literário proposto pela Pragmatha Editora em suas redes sociais. Participe! Em caso de dúvida, converse com a editora Sandra Veroneze pelo e-mail sandra.veroneze@pragmatha.com.br