O que os leitores estão dizendo de “O quarto pilar”, de Cleia Dröse

“O quarto pilar”, da escritora Cleia Dröse, é um presente aos leitores que apreciam narrativas disruptivas. Em um futuro distante, retrata um universo que luta por sua sobrevivência, onde muitos já estão desenganados, enquanto a outros cabe não apenas uma réstia de esperança, mas também de luta.

O que os leitores estão achando? Confira algumas opiniões:

Patrícia Peglow

Obra de realismo futurístico. Assim percebo o romance da escritora Cleia Dröse “O Quarto Pilar”, em que se destaca a verossimilhança com o futuro para o qual a humanidade se encaminha e não está preparada… Somos conduzidos pelo misticismo, arraigado nas características e ações das personagens e Espaço da Narrativa. Revisitando algumas passagens de “1984”, de George Orwell, ao ler o romance, o controle e o aprisionamento sutil são também percebidos. Contudo, a narrativa deixa transparecer o desejo de libertação do abismo, dos “ferais” e uma incontrolável curiosidade em saber o que se passa lá fora, o que acontece no topo da espiral… Liberdade de poder alimentar-se de “vida”, do “verde”, de “luz”, “ar puro” e “amor verdadeiro”, deixando sementes para, talvez, cultivar no futuro. A narrativa nos conduz a uma viagem atemporal, em que passado, presente e futuro se mesclam, a fim de que o leitor perceba, além da esperança de transformação, a energia pulsante de suas criaturas humanas, do seu amor, compaixão e dos quatro pilares formadores de sustentação do equilíbrio do planeta, traçado pelo equilíbrio da humanidade. Algo é certo após a leitura: se não houver mudança em breve, nossas gerações futuras experimentarão a dura realidade de uma vida em espiral e precisarão redescobrir seu Poder.

Werner Hirschmann

Em meio a uma pandemia, é um livro que se encaixa perfeitamente no contexto atual. Com uma história cativante, de leitura fácil, com personagens carregados de características marcantes (assim como na vida real somos), traz à tona valores como empatia e união, fazendo desse livro uma ótima história e tremenda reflexão, sobre si mesmo e sobre nós todos, como sociedade e humanidade. Para onde vamos? De onde viemos? Como chegamos aonde chegamos? O quão realmente a tecnologia significa que evoluímos? Estas são questões abordadas sutilmente nessa bela narrativa que me prendeu do início ao fim. E por falar em fim… Deixo para quem for ler descobrir a criatividade da autora.

Helena Heloisa Manjourany Silva

Dar um depoimento sobre essa notável obra é quase uma temeridade. Entender a leveza as sutilezas do espírito altruísta dos personagens, a certeza de que criariam o mundo perfeito para substituir o anterior, destruído pelos sentimentos negativos de seus habitantes. Sua leitura interessou-me profundamente, pelo alto valor filosófico, científico e literário, fortemente pensado e brilhantemente escrito. Esta facilidade de expressão, imprimindo a ideia numa forma clara, é justamente a qualidade primorosa que singulariza o temperamento poético da escritora. O estilo sonoro, fértil em imagens agradáveis ao ouvido e aos sentidos, da sua inspirada especulação, avulta seu pensamento sutil e original.

Com orgulho eu possuo o Quarto Pilar e destaco um capítulo, simples e de grande profundidade. Fizeram minha alma levitar e viver um momento único. Entender perfeitamente o significado de O Quarto Pilar, e sentir o que GD13 sentia.

Capítulo XLV

“Difícil explicar. Daqui pra frente, vê (e ouve) os ferais de outra forma. Eles também foram vítimas da grande catástrofe e da estupidez humana.”

“VB14 – Recebi permissão para te informar sobre o resultado de tua tarefa no que se refere a ter trazido sementes no interior de teu corpo. Assim o que vou falar agora não significa quebra da regra de discrição… O que mais me chamou a atenção foi a grande variedade de espécies. Como conseguiste ingerir tudo aquilo? És muito especial, menina! Quando te vi pela primeira vez, pensei que serias um encargo para nós, alguém com quem teríamos muito trabalho. Como eu estava enganado”.

Temos que ter empatia para podermos verdadeiramente entender o outro, com suas verdades e suas diferenças. A percepção sensorial dá lugar à intuitiva decorrente da interiorização profunda. Ao libertar-se do meio ambiente em sua ascensão para as regiões superiores da espiritualidade, entendemos que o universo é formado por enigmas a serem decifrados. O quarto pilar é o que mantém o equilíbrio. Se bem compreendemos, é esta, em largos traços, a concepção filosófica, da autora.

Conheça a obra: https://pragmatha.com.br/produto/2267/

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