“O Dodecaedro” | Prefácio

Desde os primórdios dos tempos o homem gosta de olhar para o céu. Dirigindo o olhar para a lua, astros e estrelas, a humanidade viu deuses, rotas de navegação, princípios para edificação de grandes obras e, mais recentemente, esperança de novas formas e oportunidades de vida.
O céu inspirou desde poetas até cientistas e, no caso da escritora Cleia Dröse, se fez literatura. O personagem Andro é a personificação daquele aventureiro e desbravador que, em alguma medida, habita cada um de nós. Ele é curioso e nos conecta diretamente com a criança que um dia fomos e que, nas noites quentes de verão, deitava as costas na grama e ficava procurando as “três marias”. Quem nunca vibrou, entre amigos, por ver a primeira estrela da noite ou que torceu, em seu íntimo, para que fosse verdade a licença para fazer pedidos diante da visão de uma estrela cadente?
“O Dodecaedro” é uma jornada por temas controversos, como teorias da conspiração, vida em outros planetas, viagem no tempo… Os grandes mistérios da humanidade desfilam na obra. E também é uma jornada pelos grandes mistérios dos indivíduos. Há medo, dúvida, esperança, inquietude, desencaixe, tédio, dor e segredos, num brinde à riqueza subjetiva guardada em cada um de nós.
A leitura de “O Dodecaedro” é uma busca ao tesouro. Você está pronto e aceita o convite para a aventura?
Desejo uma ótima leitura!

Sandra Veroneze
Editora