No Centro de Escritores Lourencianos, um ano a ser comemorado

O Centro de Escritores Lourencianos chega ao final de 2025 com um saldo altamente positivo. Quem garante é a presidente, Susani de Castro Pitano. Nesta entrevista, ela fala sobre os projetos desenvolvidos e envolvimento comunitário da entidade.

O CEL retomou neste ano o projeto “Uma visita ao Sítio do Picapau Amarelo”. Qual a importância de resgatarmos o legado de Monteiro Lobato?

O legado de Monteiro Lobato é de inegável importância, principalmente no que se refere ao Sítio do Picapau Amarelo, obra icônica que marcou a vida de muitas pessoas ao longo dos anos. Fazer um resgate desse legado através do projeto Uma visita ao Sítio do Picapau Amarelo significa trabalhar a proposta de incentivo à escrita criativa de alunos do Ensino Fundamental de escolas públicas, oportunizando a eles a experiência de serem autores, publicando um livro alegre, recheado de histórias divertidas, inspiradas no universo de Lobato.

A Antologia deste ano reúne trabalhos de autores de diversas partes do país. Como o CEL avalia essa ampliação da presença na comunidade literária?

A cada ano que passa o Centro de Escritores Lourencianos amplia sua abrangência através de seus projetos, o que muito nos agrada e incentiva a seguir firmes no propósito de promover a literatura. A realização da 3ª edição do Concurso Literário Sérgio de Laforet Padilha proporcionou a publicação de textos de autores de diversos estados do país na nossa 23ª Antologia, qualificando assim, ainda mais essa obra.

O projeto “Nossa Gente – Nossas Histórias” neste ano aconteceu na comunidade do Boqueirão. O que se pode destacar nesta jornada de resgate e valorização das etnias locais?

Resgatar histórias, valorizando os diferentes tipos de cultura e etnias que constituem uma comunidade é tarefa que muito nos agrada e que  se configura num compromisso ético que o Centro de Escritores vem assumindo. A 3ª edição desse projeto, nesse ano de 2025, registra os relatos de moradores e pessoas que possuem algum tipo de relação com a localidade do Boqueirão, resultando num livro emocionante e de grande valor histórico.

A Festa Literária do CEL está marcando presença no calendário literário da cidade e região. Como tem sido desenvolver mais este projeto do CEL?

A Festa Literária do CEL é um evento que muito nos orgulha e gratifica. Trabalhamos durante todo o ano para finalizar nesse evento, oferecendo à comunidade o resultado dos nossos esforços. Durante a caminhada literária, que tradicionalmente abre as comemorações, distribuímos livros pelas ruas de São Lourenço do Sul, numa total integração com a população. Os dias que seguem respiram literatura, através de lançamento de livros, contação de histórias, rodas de conversa e premiação do concurso literário. Sem dúvida, este já é um evento tradicional no calendário cultural de São Lourenço do Sul.

Como você avalia esse início de jornada sua à frente da presidência da entidade?

Na condição de atual presidente do Centro de Escritores Lourencianos, sinto um grande orgulho em dar continuidade aos projetos dessa importante instituição literária, sempre atentos às exigências e eventuais mudanças necessárias. Temos uma diretoria bastante atuante e muitos colaboradores que garantem os bons resultados, nos motivando a seguir em frente.

11/12/25