A doma tradicional, ou doma de bocal, teve início através dos índios charruas, quando um potro de uma tropilha selvagem, percebendo a movimentação de um índio, se apartou e caminhou em direção a ele. No momento em
que predador (índio) e presa (potro) se aproximaram instintivamente,
é dado início a uma relação de confiança que ainda hoje se estabelece entre o homem e o cavalo.
Quem afirma é Rivair Alves da Silva Neto, o Zeca Alves, autor do livro A doma tradicional, publicado pela Pragmatha Editora. Na obra, o autor destaca elementos como por exemplo o conceito de doma tradicional, o papel do domador e do adestrador, etologia, os preceitos, os freios, os arreios e as competições.
“A doma tradicional desde o início considera o potro uma espécie nobre e importante, em todos os sentidos”, afirma. Ele destaca que cavalo foi combatente em tempos de guerra, ainda hoje é meio de transporte e instrumento de trabalho no setor agropecuário, e uma fonte de emprego e renda para domadores, cabanheiros, tropeiros, peões de campo, treinadores, ginetes, leiloeiros, tratadores e veterinários. “O cavalo une famílias, aproximando pessoas das mais diversas culturas e, muito mais que isso, auxilia crianças, jovens e adultos necessitados de terapia para reabilitação e desenvolvimento físico, despertando assim a admiração e o amor pela espécie”, explica.
Em seu livro, Zeca destaca que, aos olhos do homem campeiro, dos domadores antigos, por tudo que ele representa, sempre houve o respeito e o cuidado necessário para fazer de um potro xucro um bom cavalo, de toda lida e confiança, sem judiarias, de modo que se for preciso corrigir ou educar, que se faça de maneira bem-feita para que isso não vire rotina e se torne um ensinamento pro resto da vida.
Para adquirir o livro e aprender mais sobre doma tradicional, basta entrar em contato com o autor, pelo WhatsApp 55 99710-8137.