
O cronista Rubem Penz assina uma das orelhas do oitavo número da antologia Prosa na Varanda, organizada pelo Grêmio Literário Patrulhense, de Santo Antônio da Patrulha, e publicado pela Pragmatha Editora. O autor confessa: “O que mais amo no favorito número 8 é sua aparência – irmana-se gêmeo ao símbolo do infinito”. Confira a íntegra:
Infinitude
Veja bem, caro leitor, como o destino prega peças: coube a mim estar na orelha do oitavo volume do consagrado Prosa na varanda, logo eu, um cronista. Explico. O que mais amo no favorito número 8 é sua aparência – irmana-se gêmeo ao símbolo do infinito. Logo eu, repito-me, alguém dedicado ao texto efêmero. Ah, o destino…
Para fazer jus à sorte, trago notícias de eternidade. Louvo com alegria e entusiasmo esta série que tem como marca a fixação de encantadoras histórias capazes de contar de hoje para sempre um pouco da alma patrulhense. E faz isso dando voz a quem se permite falar de si e do mundo que nos acolhe. Uma honra.
Neste livro, como em toda a série, o Grêmio Literário Patrulhense, através de sua comissão editorial, recebe e amplifica as letras da cidade e da região, estimula talentos, facilita encontros, cria laços. Congraça – leia junto ou separadamente e estará certo. É uma missão e uma vocação: driblar nossa finitude deixando palavras soarem ao infinito. Como sugere o 8. Como antecipo e afianço.
Boa leitura!
Rubem Penz