O amor por seu Fusca está trazendo um novo papel existencial ao agente de turismo Rodrigo Seefeldt. De São Lourenço do Sul, ele agora se torna também escritor e autor. É o ghost writer do seu Fusca Amadinho, que conta algumas de suas histórias no livro “As aventuras do Fusca Amadinho”, com lançamento em breve pela editora Pragmatha. Confira a entrevista!
Como surgiu a ideia do livro?
A ideia do livro surgiu através de uma oficina literária realizada no CEL – Centro de Escritores Lourencianos, ministrada pela professora, escritora e presidente Cleia Dröse, que abordava os principais elementos do conto. A partir dos ensinamentos e considerando as dicas da oficina, resolvi começar escrever em primeira pessoa a história do Fusca Amadinho, que chegou a nossa família precisando voltar a andar, ou melhor, voltar a viver. O Fusca se tornou integrante da nossa família e passou a receber todo carinho e atenção, e vivemos muitos momentos juntos.
Como foi o processo de escrita?
Esse processo fluiu lentamente, após escrever o primeiro conto da vida do Fusca Amadinho, resolvi ir escrevendo sobre sua relação com nossa família e fui lembrando os momentos que vivemos até aquele momento. A relação do Amadinho comigo, com a Maria Flor, com Aline e com os amigos. Ocorreram momentos de dúvidas e principalmente de bloqueios criativos, mas que foram superados pelas lembranças engraçadas e divertidas que temos com o Amadinho e também do apoio do CEL, através da professora Cleia.
O que o leitor encontrará no livro?
Os amigos leitores vão viajar na história do Fusca Amadinho, ou melhor, o livro quem escreveu foi o Fusca Amadinho. Imaginem um Fusca escrevendo suas histórias. O leitor poderá ter certeza de que terá uma obra com carinho, amor, simplicidade e principalmente dos mais sinceros sentimentos.
O que representa pra você ter as histórias do Amadinho publicadas em livro?
Representa registrar as histórias de nossas vidas, pois o Amadinho se tornou a nossa família. Mesmo com todas as dificuldades que a vida nos impôs, o Amadinho sempre esteve conosco, estragando, quebrando, mas sempre andando.
A publicação pretende deixar alguma mensagem especial?
Pretende incentivar que as pessoas não desistam dos seus sonhos. Que as cicatrizes são marcas de momentos vividos, seja na pele ou na lataria de um Fusca. Fazem parte de histórias de vida que valem a pena serem contadas e escritas.