O que representa participar desta obra? E como foi participar dos exercícios, na jornada como escritor / escritora? Fizemos essas perguntas aos escritores Marilani Bernardes, Márnei Consul e Rosalva Rocha, que estão publicando pela Pragmatha Editora a obra Sequências. Trata-se de uma coletânea de breves narrativas produzidas a partir dos exercícios literários dominicais provocados pela Pragmatha. O lançamento da obra será em agosto, na feira do livro de Santo Antônio da Patrulha. Confira a entrevista:
O que representa para você participar desta obra?
Marilani Bernardes: Uma satisfação! Já pensava que nossos exercícios literários poderiam render um livro e, então, alguns colegas pensaram o mesmo, e abraçamos o projeto. Gostei da nossa parceria. A escrita breve também pode ser bem interessante.
Márnei Consul: A possibilidade de criar estórias curtas bacanas, desmitificando a crença de que somente textos grandes são bons. Além disso, representa coleguismo, haja vista a participação de duas companheiras de Grêmio Literário Patrulhense.
Rosalva Rocha: Uma grande realização. A prova de que consigo, dentro das minhas limitações, escrever contos curtos com conteúdo interessante. Além disso, um prazer em produzir uma obra em coautoria com dois colegas que admiro e que entraram “no mesmo barco”.
Como foi participar dos exercícios, na jornada como escritor / escritora?
Marilani Bernardes: Desafiador! Minha trajetória percorria o caminho da poesia, com pouca produção em prosa. Então, os exercícios literários me proporcionaram, a cada semana, trabalhar minha imaginação e escrita através das pequenas narrativas. Agradeço à Editora Pragmatha pelas “provocações”.
Márnei Consul: Foi desafiador, pois me propus a fazer textos bastante curtos, mas que fazem sentido aos leitores. São continuações de inícios da Pragmatha, porém, se o leitor quiser continuar ainda mais a estória, isso é possível. Aproveito para parabenizar a editora pela oportunidade.
Rosalva Rocha: Muito instigante. Gosto de escrever sob demanda. Considero um exercício extremamente necessário para quem escreve, uma vez que a inspiração provoca resultados inesperados, muitas vezes, “muito inesperados”.