Pitadas de realidade e um tanto de ficção. Assim é “A Quimera do Torto – um olhar oblíquo pela história do Brasil século XX”. A obra é do escritor Eduardo Guilhon Araújo e será lançada pela editora Pragmatha.
Trata-se de uma seleção de contos inspirada em elementos da história do Brasil: lugares, fatos e personagens. A obra foca em pessoas que não são os atores principais, mas que estiveram próximo dos acontecimentos, podendo ser reais ou fictícias. Alguns lugares ainda hoje podem ser visitados, outros ocupam apenas o imaginário de quem aprecia história e narrativas reais ou ficcionais inspiradas na realidade.
Tudo começou quando Eduardo visitou um hotel fazenda de apelo bem histórico chamado Villa-Forte, no Rio de Janeiro. Lá, ficou curioso e pesquisou sobre o hotel, seu passado, sua história, e se sentiu instigado a escrever. “E então permaneceu viva em mim a vontade de explorar outros momentos e lugares da história do Brasil”, afirma.
O processo de escrita foi longo. A partir das primeiras narrativas, Eduardo percebeu que havia potencial para se tornar um livro, o que para ele seria a realização de um sonho. “Que tal ter uma carreira literária paralela ao meu trabalho?”, ponderou. Quando chegou a pandemia o autor percebeu uma oportunidade para acelerar o processo e decidiu que era hora de dar vazão ao sonho, empreender, escrever e conquistar. Trabalhou de casa por longos meses e quase todo dia depois do trabalho sentava, escrevia e revisava os textos. “Então vieram novos contos, nossas passagens”.
A obra se destina a pessoas que gostam de história e queiram saber mais de história do Brasil de forma leve e curiosa. “Alguns contos não deixam bem claro do que se trata, forçando o leitor à pesquisa própria se tiver interesse e talvez seja interessante também para meninos e meninas pré-adolescentes conhecerem um pouco mais da nossa história recente”.
Segundo Eduardo, publicar um livro é um sonho e publicar constantemente um objetivo. “Estou escrevendo outros espero que seja o início de uma modesta – mas esforçada – senda literária”, conclui.