Dores


Perdi o apetite… justamente no momento em que, na televisão, jorravam imagens e vozes nefastas. O ambiente se cobrira de luto. Os olhos piscavam, latejava a alma com as feridas abertas de nossos irmãos. A vida, outrora pincelada de manchas rosas e azuis, sofrera a mutação da dor: eram purpurinas cinzas que escorriam da tela informativa. Num repente, fugi, fiz-me borboleta(!)… e fui bater asas no jardim…

Por Rosangela Mariano

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Texto integrante do projeto de exercício literário proposto pela Pragmatha Editora em suas redes sociais. Participe! Em caso de dúvida, converse com a editora Sandra Veroneze pelo e-mail sandra.veroneze@pragmatha.com.br