A escritora Sandra Regina de Alencastro Lima publica pela Pragmatha Editora o seu Diário da Tradição Gaúcha. A obra tem por objetivo trazer à tona e discussão alguns dos principais elementos da tradição vivida no cotidiano. Conta pra nós, utilizando o formulário abaixo, se em sua família existe alguma peça artesanal, se você conhece a história dela e o que representa para sua família! Sua contribuição será publicada logo abaixo do formulário. E já aproveite para conferir o que mais pessoas apaixonadas pela cultura do Rio Grande estão dizendo!
Brenda Luíza Segalin Baggio (Guaraciaba/SC) – Bom aqui em casa, minha mãe aprendeu com minha avó a crochetar, então quando eu tinha por volta de 8 anos minha mãe me ensinou. Eu amo dançar música gaúcha e sempre chamo minha mãe ou meu pai para dançar comigo. Pretendo aprender um pouco mais sobre o artesanato e sobre o C.T.G.
Viviane Regina Riedi Bosing (São José do Cedro/PR) – Aprendi o artesanato principalmente crochê e bordados com minha avó, minha mãe e minhas tias. Hoje além de produzir peças para a indumentária de nossas invernadas, ministro curso de artesanato, gratuito, para as prendas que não tiveram a oportunidade que tive, de aprender com minha família.
Susana Graciela Zuanazzi Capitanio (Sorriso/MT) – Meu pai foi marceneiro, fez alguns móveis para nossa casa quando éramos crianças. Tenho 02 cômodas na minha casa, 01 tem mais de 45 anos. Um berço feito por meu pai para minha sobrinha, já abrigou além de crianças da família, filhos de conhecidos próximos. A sobrinha que usou o berço pela primeira vez agora está grávida, e o bebê irá utilizar o berço dela, 26 anos depois.
Digo que meu pai era artesão, pois não conseguiu se ficar na profissão, pois tinha dificuldades em seguir padrões, precisava usar a criatividade.
Bruna Mariá Olivetti Calixto (Matinhos/PR) – Tenho várias peças artesanais. Sou artesã, neta de artesãs. Minha avó materna é crocheteira e tricoteira, meu avô materno era alfaiate. Tenho muitas roupinhas de bebê em tricô e crochê feitas por minha avó Lita. Em 2019 ganhei da vó Carminha (avó paterna do meu meu marido) uma toalhinha de crochê, laranjada que ela disse foi feita pela mãe dela, dona Nineta.
Giovana Joaco dos Santos (Uniao da Vitoria/PR) – o meu avô materno (Joao Joaco) fazia em tear que ele criou com pregos toalhinhas de mesa, ele fazia para doar para a família. Outro dom que ele tinha era fazer violino, ele pegava qualquer madeiras e em poucas horas tinha um violino de primeira, com um som maravilhoso (mas este só tenho fotos pois infelizmente ele já faleceu e eu não fiquei com o violino).