Consciência

Na véspera da formatura, deu-se conta de que não estava preparado.  Não pela formalidade, é que seria o encerramento de um período de que tinha gostado muito. E nem pelo estudo, mas porque significava terminar de encontrar todo aquele pessoal. Também não só seus colegas, já que nem todos eram amigos. Conviviam alguns de outros anos e alguns de outros cursos. Circulavam em alegre e controvertido relacionamento. Incluía nessas espécies de conexão as gurias. Gostava daquela vida de relação com festas e desafios. Muito convívio. Fricções muitas.

Não queria terminar. Só que era obrigado, tudo mudaria daquele dia em diante.

Pensava nessas circunstâncias e olhava suas redes sociais. Nisso caiu-lhe na cabeça a grande ideia.

Imediatamente entrou em contato com a veterinária que oferecia gatinhos prontos para adoção. Foi lá correndo e buscou o seu, ao qual deu o nome de Formatura.

Podia iniciar um ótimo relacionamento. Não substituía, transformava.

E foi “colar grau” tranquilo.

Por HB Ribeiro

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Texto integrante do projeto de exercício literário proposto pela Pragmatha Editora em suas redes sociais. Participe! Em caso de dúvida, converse com a editora Sandra Veroneze pelo e-mail sandra.veroneze@pragmatha.com.br