Conheça a história por trás da capa do livro sobre boleadeiras, de Sandro Bertazzo

O tradicionalista e pesquisador apaixonado por cultura gaúcha Sandro Bertazzo, ao iniciar o projeto de concepção de um livro que abordasse a história das boleadeiras, procurou pensar e prever todos os detalhes. O zelo passou pela produção de fotografias ilustrativas, desenvolvimento das ilustrações, e até escreveu poema.

Um cuidado especial foi dedicado à capa, que traz o retrato de uma pintura feita em tela, denominada “Senda De Las Boleadoras”. Na cor de fundo, predominam o verde e tons azulados. O autor explica que o verde reme­te ao próprio bioma do Pampa, onde as boleadeiras foram utilizadas por longas décadas pelos índios e pelo gaúcho, além de relacionar-se com a natureza, esperança, a liberdade, a saúde e vitalidade, todos elementos significativos para esse habitat. “Já o azul simboliza o próprio céu, a abóba­da celeste e o infinito, como também transmite otimismo e serenidade”, afirma.

O indivíduo ali representado é um gaúcho pilchado, realizando suas evoluções e figuras com as boleadeiras e em suas vestes há predominân­cia do branco, cor que lembra a pureza e a paz, pois aqui seu uso já não envolve lutas e combates. Segundo Sandro, as boleadeiras possuem uma sombra, mas sua cor é o dourado, rela­cionado com a prosperidade, com a vitória, mas acima de tudo conside­ro que, quando as boleadeiras assumiram papel artístico, foram elevadas ao seu ápice, pois a arte transcende o tempo e o espaço, e agora seu papel é de “nobreza” e brilhantismo.

“Vemos ali que as boleadeiras se multiplicam ao som de notas musi­cais, na cor vermelha, associada à vontade, energia, realização, paixão como ao próprio sangue de nossos antepassados”, conclui.

Para adquirir o livro, basta entrar em contato com o autor pelo WhatsApp 55 99640-2144.