Caminhava só, quando sentiu um toque no ombro; porém, como não viu ninguém, seguiu. Outra vez notara algo estranho em sua volta e então apressou os passos. Logo percebeu que não adiantaria, porque novamente repetiu-se o mesmo toque em suas costas.
Já estava falando sozinho, mas sem entender ouviu respostas. Assim seguiram conversando e o medo, embora não admitisse, fazia-se presente cada vez com mais intensidade. Já estava suando e a vontade de correr também lhe acompanhava. Não podia demonstrar que o pavor havia tomado conta e se manteve firme focado em sua caminhada.
Outra vez sentiu um toque no seu ombro. Parou. Respirou fundo. Concentrou-se. Olhou para trás. Somente então percebeu que o que se passara fora criado pela sua imaginação. E continuou a caminhar…
Por Nelci Bach
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Texto integrante do projeto de exercício literário proposto pela Pragmatha Editora em suas redes sociais. Participe! Em caso de dúvida, converse com a editora Sandra Veroneze pelo e-mail sandra.veroneze@pragmatha.com.br