Continuar curtindo a vida, valorizando todos os momentos, e dentro desse contexto continuar escrevendo e na medida do possível lançar mais algum livro, de repente na área de contos. Esses são os planos para o futuro da escritora Solange Grandini, autora Pragmatha. Nesta entrevista ela fala um pouco sobre seu processo criativo e a experiência de ter sido patrona de duas feiras do livro, em Glorinha e Santo Antônio da Patrulha, no Rio Grande do Sul.
Sandra Veroneze / Editora Pragmatha: Você tem mantido uma produção constante há bastante tempo. Você acredita na vivência, na experiência de vida, como diferencial para escrever bons textos?
Solange Grandini: Acredito nas possibilidades que cada pessoa tem ao escrever de manifestar sua maneira de ser, e claro que as experiências, o interesse, o hábito de ler, os contatos com pessoas e grupos da área da escrita enriquecem nosso vocabulário e nosso conteúdo literário.
Sandra Veroneze / Editora Pragmatha: Como é para você a questão de transpiração x inspiração no processo de escrita criativa?
Solange Grandini: Acho a inspiração imprescindível para o ato de escrever, mas claro que transpiração se faz presente e necessária. Para escrever temos que ter vontade, disciplina e um pouco de conhecimento dos gêneros literários, mas acima de tudo inspiração.
Sandra Veroneze / Editora Pragmatha: Em sua carreira literária você já lançou vários livros e foi patrona de feira do livro, recebendo inúmeras homenagens positivas de leitores. O que mais a encanta nesse universo?
Solange Grandini: O contato primeiro ao recebermos o convite já me encanta. Somos vaidosos, sim. Senti muito orgulho do meu trabalho e fico honrada por pessoas competentes e sérias me indicarem para patrona de feira do livro, elogiar meu trabalho. Mas o que mais me encanta é poder divulgar a importância da escrita através do meu trabalho, é receber de leitores o retorno de que gostaram, de que se identificaram com minha obra. Convites de escolas para projetos de autor presente, bate papo sobre a o quanto a leitura interfere em todas as disciplinas, isso me gratifica e sinto estar fazendo minha parte, colaborando um pouquinho para a valorização da escrita e da leitura.
Sandra Veroneze / Editora Pragmatha: O que você acha daquele ditado que na vida ao é completa depois de plantar uma árvore, fazer um filho e escrever um livro?
Solange Grandini: É um ditado, como já diz, mas não podemos generalizar. Já realizei esses três feitos, sou uma pessoa realizada e feliz, mas não quer dizer que pessoas que não cumpriram uma dessas etapas não tenham uma vida feliz e completa. Depende de cada um, de seus sonhos, de suas conquistas, de suas prioridades. O livro para mim era um sonho distante, com o tempo tomou forma e se concretizou, mas não me sentia incompleta por isso.
Sandra Veroneze / Editora Pragmatha: Quais são seus planos daqui para frente?
Solange Grandini: Continuar curtindo a vida, valorizando todos os momentos, e dentro desse contexto continuar escrevendo e na medida do possível lançar mais algum livro, de repente na área de contos que gostei de escrever.