Um processo de representatividade para mim e outras crianças negras que não tiveram a oportunidade de conhecer a sua verdadeira ancestralidade. Este é o norte da obra “Anaya”, da escritora Pri Ferreira, que faz sua estreia na literatura pela Pragmatha Editora. Confira nesse bate-papo mais detalhes sobre o livro, que será lançado em São Lourenço do Sul.
Do que trata a obra?
A obra traz a história de uma menina negra, contando suas descobertas em sala de aula, enquanto criança negra.
A quem ela se destina?
Principalmente para crianças e educadores, porém sem restrição de idade ou etnia.
Ela procura passar alguma mensagem?
Sim. A mensagem de que todos os dias temos a oportunidade de aprender mais e aprender sempre.
Como foi o processo de escrita?
Já estava com a ideia de escrever uma obra infantil relacionada à cultura negra. E em uma bela tarde me veio a inspiração e comecei a escrever sobre a “Anaya”.
O que representa esta obra para você?
Esta obra é um processo de representatividade para mim e outras crianças negras que não tiveram a oportunidade de conhecer a sua verdadeira ancestralidade.
Na sua opinião, qual o papel da literatura?
É algo imprescindível e necessário para o nosso desenvolvimento pessoal, intelectual e social. E também para transmitirmos o conhecimento e cultura adquiridos em cada texto lido no decorrer da vida. A literatura nos transforma, transforma vidas.