“A literatura em São Lourenço do Sul floresce como planta na primavera”

A escritora Cleia Dröse, depois de quatro anos, deixa a presidência do Centro de Escritores Lourencianos. Nesta entrevista, fala sobre a literatura do município e região, trabalho da entidade e perspectivas para o futuro.

O que representou pra você presidir o CEL?

Foi uma forma de contribuir com meu trabalho com a cultura de São Lourenço e região, colocar minha experiência a serviço dos projetos que alavancaram o CEL novamente, depois de um período de poucas atividades.

Quais foram os principais projetos desenvolvidos?

Os principais projetos desenvolvidos pelo CEL são todos ligados à parceria com a Pragmatha editora. A maioria deles ligados a questões de inclusão social, alunos de escolas públicas, etnias que compõem a população de São Lourenço, proporcionando o registro de fatos ou histórias destas comunidades.

Quais seus maiores aprendizados, deste período?

Durante os quatro anos que comportam as duas gestões, aprendi que temos elementos valiosos que nem sempre estão incluídos nas questões literárias. A renovação do quadro de associados foi fundamental para alavancar um CEL mais forte, abrindo novos horizontes, sem descartar o que já passamos, a caminhada de 28 anos que temos enquanto entidade.  

Como você vê hoje a literatura em São Lourenço do Sul e região?

Tendo como parâmetro o tempo em que o CEL existe (e eu faço parte desde o início), hoje a literatura em São Lourenço do Sul está florescendo como planta na primavera. Temos obras de qualidade, não só as coletivas, organizadas pelo CEL, mas em especial obras autorais que há 20 anos sequer sonhávamos produzir.  E nisso também muito contribuiu a parceria Pragmatha.

Quais os planos para o futuro?

Continuar contribuindo com o CEL, mas agora reservando um tempo para projetos pessoais que foram postergados pelo excesso de trabalho como presidente da entidade.  Quem sabe um novo romance?