A importância de coletâneas e antologias para escritores

Para o escritor, é importante participar de antologias / coletâneas? Fizemos essa pergunta para autores que publicam pela editora Pragmatha. Confira!

Rosa Acassia Luizari – “Os trabalhos coletivos podem ser compreendidos como um espaço de demarcação de nosso território no mundo da escrita por meio da união das vozes femininas e masculinas, individuais e coletivas, evitando posturas excludentes. Em coletâneas e antologias, vemos o lugar e o não-lugar de cada autor e autora sendo (re)pensados e (des)construídos.”

Marcelo Moraes Caetano – “Nas antologias, vários escritores apresentam seus pontos de vista sempre singulares sobre temas que os irmanam. Nós conseguimos encontrar outros poetas que dialogam conosco em relação a esses temas. O diálogo é uma experiência fundamental para todo escritor. As antologias são o exemplo da força e riqueza que as diferenças proporcionam.”

Adriana Pavani – “É importante participar de antologias, sim. Publicar em antologias é uma ótima forma de começar, pois é através da participação nelas que vamos aprendendo como fazer nascer um livro e damos visibilidade ao nosso trabalho.  É através delas que conhecemos outros escritores, trocamos experiências, estabelecendo pontes. É uma experiência muito válida, de aprendizado valoroso”.

Cleia Drose – “O mundo literário é um território a ser conquistado por todo o autor que sonha tornar-se conhecido como escritor.  Por outro lado, é também dispendioso financeiramente. Participar de antologias/coletâneas é uma boa opção para colocar seu nome na vitrine, juntamente com outros que buscam o mesmo objetivo”. 

Mara Carvalho Leite – “Acho muito importante a participação em antologias e coletâneas pois é uma maneira do nosso trabalho atingir públicos diferentes. Além disso, a divulgação é mais abrangente e o escritor se conecta com outros escritores e há sempre uma boa troca de energia entre eles”.

Simone Rohrig – “Quando me descobri escritora e participei de antologias e coletâneas, pude mostrar ao mundo o sentimento mais profundo que vem da alma com emoção e desenha cada letra, transformando em poema o que tem no coração. A importância é tamanha pois traz esperança, de que cada leitor sinta de alguma forma o que o autor buscou transmitir. Que se desperte boas emoções com lágrimas ou sorriso de todos os corações”.

Isabel CS Vargas – “Eu creio ser muito importante a participação nestes trabalhos cooperativados, pois proporciona a um grande número de escritores, poetas, serem conhecidos. É acessível. Abrange autores de várias partes do Brasil e também do exterior. Válido e, sobretudo, gratificante.”

Brenda Mar(que)s Pena – “Considero as coletâneas uma boa oportunidade de divulgação coletiva e intercâmbio de autores. Também é um incentivo para a produção literária, já que, seja de um tema específico ou livre, estimula a escrita e circulação dos textos. Participei de uma centena de publicações coletivas. Das publicações da Pragmatha participei de algumas e sempre é uma alegria ler a produção de amigos e de outros colegas das letras”.

Tauã Lima Verdan Rangel – “Acredito que as antologias e as coletâneas se apresentam como um espaço plural, heterogêneo e diversificado de trânsito de olhares, experiências e modos de encarar um mesmo assunto a partir de perspectivas muito individuais e que, não raras as vezes, auxilia e propicia uma troca de perspectivas. Antologias e coletâneas, neste sentido, se apresentam como espaços de mútuo aprendizado, crescimento e permuta de experiências entre os participantes. É uma oportunidade de estar em um contínuo aprender.”

Jania Souza – “Considero fundamental participar de antologias/coletâneas, por serem um veículo de divulgação abrangente do trabalho do autor com capacidade de atingir um público maior e geograficamente diversificado. A realidade das antologias/coletâneas possibilitou-me muitas alegrias com leitores de diferentes partes do Brasil e do mundo através de contatos à distância por meio do correio e da rede social. A primeira vez em que fui apresentada a esse tipo de livro, foi quando fui desafiada a organizar a primeira Antologia da SPVA/RN em 1999. Foram 6 volumes e apaixonei-me pela edição de livros e pela capacidade dessa categoria de publicação dar pernas e asas a obra do autor, principalmente daquele que persiste em seu labor de escrevinhador. Por isso, permaneço com Sandra Veroneze, da Editora Pragmatha, pelo seu carinho e empenho por esse gênero de publicação. Um catálogo de autores com capacidade de viajar longas distâncias.”

Raquel Lopes – “A importância de ter suas palavras divulgadas e registradas. O partilhar entre outros escritores/poetas faz a união dos pensamentos dentro de uma coletânea e a reunião em festa de uma antologia. Vejo desta maneira os aprazíveis momentos que existem neste momento do ato de escrever e ler”.

Leonardo Andrade – “É fundamental para o escritor partcipar de coleâneas e/ou antologias. É uma forma de mostrar seu trabalho e interagir com seus pares, estar antenado com o que andam escrevendo e pensando, além de ser uma chance de transmitir ideias, pensamentos e vertentes. Uma coletânea/antologia dispõe de trabalhos distintos, tendo assim mais possibilidades de tocar o leitor com algum e contaminá-lo com esse delicioso vírus do conhecimento/troca de ideias e permiti-lo vislumbrar linhas de pensamentos distintas e enriquecer a sua própria.  É uma maneira de enxergar o mundo sob diversos prismas que de maneiras diferentes convergem na mesma direção.”.

Lígia Messina – “Para o escritor, participar das coletâneas, é prazeroso, sabendo que nosso pensamento mais íntimo vai pelo Brasil afora, quiçá pelo mundo. É uma forma, nesses tempos de pandemia, de comunicação com o “mundo exterior” daquilo que que em nosso interior, sustos e preocupações que fazem o coração bater mais rápido, sentir que era feliz e não sabia”.

Valeria F. Leão – “Ao abraçar a oportunidade de participar de coletâneas/antologias abro infinitas possibilidades para a minha escrita. As obras coletivas levam ao leitor um pouco, do muito, que nós escritores temos a oferecer. Escrevo desde sempre, mas somente no ano passado lancei meu primeiro livro. Participar de antologias, além de ajudar no aprimoramento do meu texto, me proporciona o prazer de conhecer o trabalho de diversos outros escritores e editores apaixonados pelo seu ofício, como por exemplo Sandra Veroneze”.

José Nedel – O ser humano é o animal da palavra. Racional que é, tem plenitude interior a comunicar e carências a preencher pela contribuição alheia.  A vida cifra-se na dialética de dar e receber em todos os níveis: físico, biológico, intelectual, espiritual. A interação pela palavra é a mais nobre e caracteriza a nossa espécie. Feita com a participação em obras de autoria coletiva (coletâneas e antologias), é o caminho natural para futuros escritos individuais. Além disso, atende a esta ordem apostólica: “Cada um de nós ponha à disposição dos outros o dom que recebeu” (1 Pd 4, 10). Vale, pois, a pena participar.”

Angeli Rose – “A importância das antologias passa por dar visibilidade, no cenário editorial e literário, a um conjunto de escritores que nem sempre é possível conhecer em produção solo. Uma outra motivação é possibilitar estabelecer uma rede de profissionais que por iniciativa individual poderia ser mais penoso, ainda que dispondo das redes sociais hoje. Há a questão estética em específico, se for, por exemplo, uma antologia temática ou derivada de um concurso literário, ou relativa a uma cultura, a iniciativa é fonte de consulta para pesquisadores de diversas áreas (antropólogos, bibliotecários, críticos literários etc…); e do ponto de vista da recepção possibilita ao leitor ter acesso a vários autores por um custo, geralmente, mais acessível (e todo autor quer ser lido!).  Cabe observar que esse leitor pode estar em contextos mais específicos, como uma escola, universidade, um clube de leitura, entre outras possibilidades, o que tem gerado desdobramentos significativos para os escritores, como palestras e entrevistas, além de convites para participar de outras produções. Como escritora, tenho aprendido muito participando de antologias e coletâneas, pois tem sido também uma interessante fonte de inspiração.”

Rosalva Rocha – “Neste meu viés literário, participar das antologias/coletâneas da Pragmatha é uma atividade extremamente prazerosa. Além do envolvimento, percebo o resultado que é de uma impecabilidade ímpar, bem como a criatividade que é demonstrada em todas as edições”.

Giovana C. Schneider – “Penso que é uma forma de divulgação de seu trabalho e de ficar conhecido. O benefício é que tendo vários escritores reunidos a probabilidade de chegar a muito mais leitores é enorme. Já participei e sempre que tenho oportunidade estou participando. Também temos a vantagem de gastar menos, pois não fica barato ter um livro independente. Mas é importante saber se a editora faz uma boa seleção e revisão dos textos.”

Marilu Queiroz – “As antologias propiciam ao autor participar junto com os demais escritores de um projeto em torno de um tema ou não. Na minha opinião é uma experiência que todos os escritores já editados ou não têm que experimentar. É uma sensação de coletividade, de união que visa um objetivo comum, que é o de divulgar a nossa literatura. Eu acho muito interessante e importante participar”.