A astromúsica e a literatura de Danilo Kuhn

Em uma lua nova em Gêmeos (06/06/2024), o escritor, músico e astrólogo Danilo Kuhn, autor da Pragmatha Editora, lançou seu mais novo projeto, intitulado Teoria das Cordas – Astromúsica (@teoriadascordas.astromusica no Instagram), onde oferece consultas astrológicas, mas com um diferencial: o consulente pode encomendar sua astromúsica, isto é, uma música instrumental ao violão composta, tocada e gravada pelo astromúsico. Kuhn criou um método de conciliar astrologia e música, de modo que cada composição é exclusiva e representativa do cliente, pois é baseada em seu mapa astral. (Confira aqui como ficou a Astromúsica N° 1 de Danilo Kuhn: https://www.instagram.com/p/C8K4Z4zhMKb/).

“A relação entre a astrologia e a música vem de longa data, ao menos desde Pitágoras, passa por teóricos da Renascença… Enfim, através de pesquisa e de empiria, criei meu próprio método composicional atrelado às informações astrológicas contidas em um mapa astral. E, como cada mapa é único, assim como cada pessoa o é, assim resulta cada astromúsica: uma transcrição da música que as esferas cantam a cada um de nós”, comenta.

A íntima relação entre música e literatura na obra de Danilo se materializou recentemente em seu romance O mendigo de Saint Laurent (outono de 2024), lançado sob o selo da Pragmatha, pois se trata de um livro com trilha sonora autoral: para cada subcapítulo, o autor compôs uma música instrumental, disponibilizada ao leitor via código QR. Porém, segundo ele, a astrologia também já estava, de certa forma, presente:

A voz das estrelas (não por acaso o título do livro mais aclamado de um dos personagens principais, o escritor Charlie Vivant) e a voz da matéria escura se intercalam na narrativa, num diálogo de luz e sombra, assim como na astrologia e suas nuances. Inclusive, assim como nós, seres humanos, influenciados que somos pelos astros, os personagens do livro estão sujeitos a momentos de crise, de confrontamento, de autoconhecimento, autodesenvolvimento, desconstrução e transformação. Assim na Terra como no céu; assim na vida como na arte”.

E, para finalizar, o autor nos deixa com uma traça detrás da orelha: “Há mais coisas entre os homens e as estrelas que pressupõe a astrologia. Quem sabe os astros me ditem meu próximo livro… ou será que o mesmo já está escrito nas estrelas”?