Música Caipira e Música Sertaneja – Histórias e ritmos diferentes

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Em 1999 lancei o livro “Turma Caipira Cornélio Pires – Os Pioneiros da Moda de Viola em 1929”. Porém, o livro abrangeu um período de 1929 e em meados da década de 1930 resolvi escrever sobre a continuidade dessa História. Em 2010 retomei a pesquisa e ampliei as informações do período focado naquele outro livro. De 1910 até a década de 1930, destaquei as pesquisas de Cornélio Pires e, também, sobre as primeiras duplas caipiras. De 1940 até os dias atuais, dividi em capítulos por décadas e destaquei os ritmos e algumas letras que as duplas antigas e as que iam surgindo interpretavam. Com isso, provei que são duas vertentes musicais distintas. Nas décadas de 1930, 40, 50 e 60, através dos discos de 78 rotações, consegui chegar aos percentuais da Música Caipira e da Música Sertaneja de Raiz. Esta última, com sua expansão na década de 1960: 75% contra 25% da Música Caipira. Também, constatei que nas décadas de 70 e 80 deu-se o “boom” da Música Sertaneja. Na década de 1990, houve um crescimento da Jovem Música Sertaneja. E, na década de 2000, com o surgimento dos Sertanejos Universitários, as mídias televisivas e radiofônicas passaram a impor uma “padronização” massiva, em detrimento da música caipira e da música sertaneja raiz.

Então, de 2010 a 2023, ampliei a pesquisa sobre essa História. Adentrei nos jornais antigos, como “Correio Paulistano” e outros. Li um expressivo número de livros, revistas, ensaios, artigos e sites especializados, que estão na Bibliografia. Entrevistei pessoas-fontes e contei com muitos colaboradores e apoiadores, que estão relacionados no livro. Pesquisei sobre as apresentações em circos e sobre as peças teatrais que as duplas apresentavam com grandes sucessos! Encontrei, em jornais, colunas sobre o “Rádio”, contendo os programas que eram apresentados por renomados comunicadores, desde a década de 1920, animados musicalmente por duplas e trios da música caipira e sertaneja. Além disso, como ouvinte assíduo dos programas de rádio, que apresentavam na Capital paulista, nas décadas de 1960, 70 e 80, acompanhei as trajetórias de muitos artistas e procurei contar essa História na minha ótica, sobre outro viés. Pesquisando atentamente, constatei que a partir da década de 1930 começaram a se definir as diferenças entre música caipira e música sertaneja de raiz. Pois, antes de pesquisar, também entendia que uma era sinônimo da outra, mas não o são. No decorrer dos capítulos, explico detalhadamente! São duas grandes vertentes musicais, que brilharam no rádio paulista e no Brasil inteiro, que resultaram neste livro “MÚSICA CAIPIRA E MÚSICA SERTANEJA – Histórias e Ritmos Diferentes”.

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