O fazer poético é uma atividade solitária e, por definição, anêmica. Aqui está, pois, a razão que deu título a esta obra, se é que assim se pode chamar este arremedo de livro. Então, eis alguns poemas gestados durante a pandemia.
Como sou dotado de uma mentalidade, digamos, um pouco confusa, certos escritos, ou, talvez, poemas, podem parecer abstratos e desconectados da vida, mas eles refletem, creia, coisas que passam pelo meu suposto intelecto. Portanto, não se assuste com isto. Outros (poemas) são mais “pés no chão” e retratam o cotidiano, ou melhor dizendo, o meu cotidiano. Claro que não pretendo atingir a tão sonhada liberdade econômica com esses poemas, mas se eles (os poemas) gerarem uma renda capaz de produzirem outro ou outros livros, já está de bom tamanho. E isto tudo, no fundo, é uma coisa boa: como a poesia é atemporal, em algum momento isto acabará ocorrendo!
Como todos sabem, viver de poesia não é nada fácil! E eu, de fato, não vivo dela. Mas, o meu propósito de vida é levar poesia, através destes meros poemas, até onde for possível chegar. Lugar comum? Talvez. Mas, também, nada mais justo que um propósito de vida seja expresso por intermédio de um lugar comum.
O importante, pelo menos no que me diz respeito, é publicar e divulgar a literatura, seja de que forma for, inclusive sob a forma de poemas.
Então, caro leitor, se você conseguir não se entediar com os poemas que vos apresento, já me darei por satisfeito. Tenha uma boa leitura!

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