O Caderno Literário Pragmatha foi lançado em 2008. A proposta, desde o início, foi reunir poetas e apreciadores da poesia. Sem nenhuma pretensão, o trabalho, voluntário, era uma forma de qualificar o tempo livre da editora Sandra Veroneze.
A primeira edição começou a partir de um torpedo enviado a amigos poetas. Depois de alguns meses, já eram dezenas de poetas participantes. Alguns permanecem até hoje, bastante ativos. Ao longo desse período, o Caderno deixou de circular em alguns momentos, já foi temático em outros. Foi ele que deu o ponta pé inicial para a abertura da editora Pragmatha.
Nessa entrevista, participantes do Caderno falam sobre o que a publicação representa em suas vidas.
Leonardo Andrade – “O Caderno Literário é um marco na minha vida. Ele representa a primeira vez que expus um texto meu para o mundo, que desnudei minha alma e apresentei minha essência sem filtros ou máscaras convencionais. Ele me incentivou a escrever e dizer ao mundo tudo que não quero e não posso calar, além de me dar a oportunidade de conhecer outros escritores em situação similar à minha. O CL é uma oportunidade fantástica de expressar sentimentos e opiniões, lançá-los ao mundo e ter a certeza que eles chegarão a quem precisa exatamente dessas palavras. Essa é a magia da escrita, essa é a dádiva da cultura. Vida longa ao Caderno Literário”.
Tauã Lima Verdan Rangel – “Desde que iniciei minha caminhada na tentativa de ser escritor, tenho encontrado abrigos serenos e que são reconfortantes em um contexto de pouca valorização da cultura. Assim, o Caderno Literário é um espaço muito especial para mim, quer seja pelo carinho com que nós, escritores, somos tratados pela equipe, quer seja pela missão desempenhada, uma das mais árduas, diga-se de passagem, a saber: espaço de proliferação e disseminação de cultura”.
Jania Souza – “O Caderno Literário dinamiza minha vida criativa de autor. Traz-me com frequência o exercício de redigir e motiva a abordagem de temas diversos e experiências a cada solicitação de novo trabalho para publicação. Tem um caráter de laboratório com o intuito intrínseco de induzir o escritor a se repaginar a cada criação e poder avaliar sua evolução. Gosto imensamente desse labor sem compromisso, mas tão responsável para com a literatura contemporânea proposto pela Editora Pragmatha”.
Tchello d´Barros – “A dinâmica do Caderno Literário da Pragmatha tem aberto novas janelas para minha escrita junto a outros públicos e diferentes categorias de apreciadores da arte poética. Ao mesmo tempo, permitiu conhecer a obra de toda uma nova gama de poetas, com suas poéticas e estilos diferenciados. Além disso, há esse formato inovador tão bem adequado à era digital em que estamos inseridos, os Cadernos Literários da Pragmatha têm aproximado autores e leitores fazendo a poesia circular em alta voltagem”.
Rosalva Rocha – “O Caderno Literário já faz parte da minha vida há anos. Faz com que eu saia do meu dia a dia e, efetivamente, escreva de forma livre. Além do mais, escrever sob demanda é o que mais funciona comigo. Acabo respondendo, muitas vezes, de forma mais elaborada do que se buscasse ‘inventar’ algo simplesmente pelo ato de escrever. Salve salve Caderno Literário Pragmatha!”
Lin Quintino – “Conheci o Caderno Literário há uns cinco anos. E a convite da Sandra, comecei a publicar meus poemas no Caderno. Até então, era desconhecida no meio literário e foi depois que comecei que ganhei visibilidade em meio aos poetas. Agradeço à Sandra à oportunidade”.
Ed Carlos Alves de Santana – “O Caderno Literário é uma bela iniciativa que teve importância fundamental na minha prática criativa de escrita poética, tanto por sua periodicidade constante e também devido aos temas desafiadores propostos em sua fase inicial por Sandra Veroneze. Confesso que desde 2008, quando recebi um e-mail encaminhado de um poeta conhecido meu, senti-me atraído por este formato literário-digital. Percebo que cresci e evolui literariamente com o Caderno Literário. É sempre algo prazeroso receber as chamadas para participar de cada nova edição. Sempre o divulguei entre vários poetas incitando-os a participarem. Sinto falta dos temas propostos”.
Mara Carvalho Leite – “Gosto muito de participar do Caderno Literário da Pragmatha, porque é sempre um estímulo para escrever e fazer parte de novos projetos literários interessantes”.
Mauricio Duarte – “O Caderno Literário é, para mim, motivo de alegria, porque me traz o encontro com a matéria poética diretamente. Poesia é vivacidade. Poesia é vida. E o Caderno nos proporciona momentos de grande entusiasmo e profundo prazer estético. Que tenha longos anos de existência este nosso Caderno Literário”.
Marilu Queiroz – “É sempre um prazer participar dos Cadernos Literários, pois é um projeto muito importante e lindo que divulga a literatura brasileira. O Caderno reúne escritores de várias vertentes, com poemas cujos assuntos versam sobre os mais variados temas. Isso nos deixa livres para soltar a nossa criatividade”.
Maria de Lourdes Fernandes – “Publicar no Caderno Literário Pragmatha, pra mim, é ajudar na minha reabilitação e ao mesmo tempo mostrar a minha superação. Fazer parte deste celeiro de escritas me faz crescer, aprender e repassar um pouco dos meus sentimentos e história de vida como forma de motivar pessoas a se superarem. Sou grata a Deus por tamanha dádiva de ser convidada e fazer parte do Caderno Literário. É um prazer!”
Cláudia Gomes – “Através do Caderno Literário, meus textos têm a possibilidade de circular em todo o país, visto essa revista literária dar oportunidade aos escritores, principalmente os independentes, de verem seus poemas compartilhados. Também não posso deixar de falar da interação com outros poetas e as várias formas de escrita. É o movimento literário em ação.”
Natália Bernardo – “Muito além de fatos e momentos, nós, seres humanos, vivemos de registros. Sejam eles para resgatar esses mesmos fatos e momentos, sejam para resgatar uma antiga história. O Caderno Literário abrange isso e ainda mais: ele envolve leitores de todo o Brasil em busca dos registros que estão no coração de cada poeta. O coração desses poetas é tomado do sentimento daqueles que estão ao seu redor, e, quando transmitem em forma de palavras no papel, estão moldando a opinião de uma pequena parcela dessa imensa nação. Assim, o Caderno Literário é uma colcha de retalhos que molda, gradativamente, o ponto de vista de cada um de nós, de forma original, sem disfarces; o sentimento explícito de poeta e leitor”.
Giovana Schneider – “Vejo como uma motivação, pois é muito importante para o meu aprendizado no dia a dia como escritora. A prática nos leva sempre a querer melhorar, e o Caderno Literário é uma parceria neste estilo, que nos faz tentar aperfeiçoar sempre. Quando não participo, fico sentindo falta. Sou grata pela oportunidade que vocês oferecem”.
Rosa Luizari – “O Caderno Literário constitui-se em um espaço de permanência das peculiaridades de minha escrita. O trânsito que percorro nas aprendizagens e experiências diárias ganha forma em meus poemas e preciso deixar isso registrado de modo específico e em algum lugar. Sou uma estagiária da vida e ocupo meu território por meio do registro de minhas normas, formas e desafios. O Caderno Literário é esse espaço orgânico de materialização desses três elementos fundamentais em minha constituição como ser.”
Fernando Matos – “O Caderno Literário Pragmatha me ajudou a conhecer outros Nobres Poetas e seus incríveis estilos poéticos, o que faz abrilhantar todo esse Universo de Magia Literária.”
Raquel Lopes – ” A importância do doar e distribuir a arte das palavras. “
Andréa Mascarenhas – “Participei do Caderno Literário, da Pragmatha, algumas vezes. A experiência sempre foi interessante. Posso ressaltar que ter textos circulando nos meios de comunicação virtuais ligados a uma editora faz com que o nosso trabalho artístico, com a palavra, ganhe maior amparo, chegue a inúmeros leitores que também são autores e, no mais das vezes, também publicam seus poemas no Caderno”.
Isabel Lopes – “Eu comecei a escrever aos 13 anos. Escrevia em folhas soltas, depois passei a escrever em cadernos, mas só mostrava meus escritos para os amigos mais próximos. Com o avanço da tecnologia e a variedade de suportes virtuais, comecei a me interessar mais pela ideia de publicar meus textos. Isso muito recentemente. Neste ano de 2020, através de amigos ligados à literatura, tive conhecimento da Editora Pragmatha e a ideia de contribuir com os cadernos literários me animaram muito. Ainda não possuo publicações em livros; nesse sentido, os cadernos literários têm sido para mim uma oportunidade de ver meus textos publicados, indo para além dos muros dos meus cadernos. Sinto-me uma escritora de verdade”.
Manoel Jozenias de Oliveira – “Sempre gostei muito de ler. Leio tudo e todos os gêneros textuais. Adentrei ao mundo das palavras a partir da leitura de cordéis que minha avó trazia de suas viagens em romarias a São Francisco de Canindé e a Padre Cícero de Juazeiro do Norte. Escrever em rimas foi uma consequência das leituras realizadas. Mas escrever sempre foi um grande desafio para mim por conta da timidez e o medo da exposição pública, principalmente porque escrevo em literatura de cordel, gênero literário que ainda sofre muitos preconceitos. A leitura dos Cadernos Literários Pragmatha me ajudaram muito a vencer alguns destes desafios em virtude da heterogeneidade de gêneros textuais e a diversificação de leitores”
Fábio Carmo – “Tive o prazer de ter um poema publicado no Caderno Literário 83. Foi uma experiência muito gratificante, pois serviu para fincar passos mais firmes num universo literário onde podemos contemplar belas produções e, juntamente, incluir nesse rol a nossa própria produção. O Caderno Literário é, sem dúvida, uma iniciativa que valoriza, enriquece e motiva qualquer pessoa amante da poesia e da arte. Grato!”.
Isabel C S Vargas – “O Caderno Literário Pragmatha é uma obra feita com muito esmero pela editora Sandra Veroneze, com participação multifacetada que resulta em uma edição heterogênea e plural.”
Antonio Marcos Bandeira – “Publicar no Caderno Literário é maravilhoso, uma vez que, além da notoriedade do mesmo, interagimos com outros escritores, pessoas que estão iniciando na escrita literária, outros com alguns anos de estrada. Para mim é uma honra, um verdadeiro privilégio estar neste meio de comunicação. Escrever é viver; sem escrever morremos”.
Maria Conceição – É fato que em todas as instâncias da vida precisamos de incentivo e o Caderno Pragmatha foi/é de grande importância para a disseminação das letras de muitos escritores. O trabalho belíssimo que fazem nos incentiva a escrever e sempre estou convidando os amigos a participarem desse belo projeto. De mãos dadas vamos mais longe. Gratidão.