“Sob o signo da águia convida a um paralelo entre a ficção e a realidade existencial”

A psicóloga Loiva Inez Tessmer Büttow fez sua estreia como escritora com a publicação de “Sob o signo da águia – Semeando recomeços”, pela Pragmatha Editora. Trata-se de um romance ficcional repleto de simbolismo. Nesta entrevista, a autora fala sobre o processo de criação, inspirações e objetivos do livro.

Como surgiu a ideia do livro?

A ideia de escrever uma narrativa de ficção (livro) surgiu após a participação em uma Oficina de Escrita Criativa na sede do CEL (Centro de Escritores Lourencianos).

Como foi o processo de criação?

Ele foi acontecendo por etapas, com algumas pausas seguidas de recomeços, onde a própria narrativa e os seus personagens cobravam a continuidade da escrita do romance.

Quais as maiores fontes de inspiração?

Todas as inspirações foram brotando e vieram em cascatas; desafios foram sendo superados, numa intensa sintonia com a natureza do lugar e num cenário de acolhida para os primeiros dois protagonistas, que aportaram em Gerzé após um naufrágio no mar. A trama vai se tornando mais interessante quando surgem o terceiro e quarto elementos, uma nativa com sua águia.

A obra pretende deixar uma mensagem?

A obra tem como pretensão deixar aos seus leitores alguns pontos de reflexão. Um deles é que estabeleçam um paralelo entre a ficção e a realidade existencial. Também, que se questionem sobre o que realmente é essencial e o que poderia se dispensar ou, não supervalorizar, em suas vidas. A obra também traz a mensagem de que, mesmo diante de situações dramáticas, se sobreviventes, terão oportunidades de recomeçar (no nosso viver, enquanto estivermos respirando, haverá sempre continuidade e chances de superação). Também mostra que existem valores essenciais a serem preservados, para a sobrevivência da humanidade, numa interação respeitosa com o meio ambiente e com tudo que ele nos oferece.